Mistééééérios da Configuração Interna Dental
A adequada intervenção endodôntica requer o conhecimento detalhado da configuração interna dental. Para tanto, desde o início do século passado, foram desenvolvidas várias técnicas visando estudar a morfologia dos vários grupamentos dentários. Considerando que a radiografia, elemento que dispomos para observação da cavidade pulpar durante a terapia endodôntica, fornece apenas a imagem bidimensional, muitos detalhes poderão passar despercebidos.
Contudo, o estudo detalhado da cavidade pulpar de cada dente, seus aspectos normais, bem como as variações anatômicas mais freqüentes, é de extrema importância. Em um mesmo indivíduo não existem dois dentes iguais, considerando-se entre outros fatores, comprimento, largura e dimensões coronárias e radiculares, morfologias externa e interna, número e trajeto de canais radiculares e inclinações dentárias nas arcadas.
Deste modo, trataremos dos casos mais comuns, citando outros, contudo, em vista de suas consideráveis incidências. Em todo dente existem duas porções distintas: uma livre - coroa e outra implantada no osso - raiz. Há dentes que só possuem uma raiz (unirradiculares), ao passo que outros apresentam, comumente, duas (birradiculares) ou mais raízes (multirradiculares). A sua vez, toda raiz possui, normalmente, um ou dois canais, esta última, nos casos de achatamento proximal acentuado. A anatomia externa pode ser estudada pela simples observação não oferecendo dificuldades, omesmo não acontece com o estudo da configuração interna.
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